quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Críticas à Administração Científica de Taylor


A administração científica de Taylor, vista na postagem anterior, sofreu muitas críticas principalmente por dar pouca atenção ao elemento humano, concebendo a organização como uma máquina. Essa concepção foi a responsável pela denominação de “Teoria da Máquina” referindo-se à Administração Científica.

As principais críticas à Administração Científica de Taylor são:

• Não considerar o lado social e humano do trabalhador. O seu desempenho é analisado apenas pelas tarefas executadas na linha de produção;
• Transformar o homem em uma máquina, pois o operário é tratado apenas como uma engrenagem do sistema produtivo, passivo e desencorajado de tomar iniciativas.
• A padronização do trabalho é visto como uma intensificação e não como uma forma de racionalizar o trabalho;
• Redução da satisfação com o trabalho pois a  superespecialização do operário facilita o treinamento e a supervisão do trabalho, porém, o mesmo tem apenas  uma visão limitada do processo;
 • A Administração Cientifica propõe uma abordagem científica para a administração, no entanto, ela mesma teve sua formulação baseada no conhecimento empírico sem comprovação científica;
• Se restringe apenas aos aspectos formais da organização não considerando, por exemplo, aspectos psicológicos desconsiderando o conflito que pode haver entre objetivos individuais e organizacionais;
• Não considerou as influências externas que afetam a organização tratando esta como um sistema fechado.

No filme Tempos Modernos, um  clássico de Charles Chaplin, pode-se observar uma sátira à Administração Científica explicando claramente a essência desta teoria como pode ser visto abaixo no trecho apresentado.
 

12 comentários:

  1. Não há dúvidas sobre as muitas limitações da Abordagem Clássica, consoante Taylor. Não reconhecer o pioneirismo da Administração Científica e tudo o que ela representou às organizações e à sociedade, principalmente ao longo das décadas iniciais do século XX (e também como fonte para as teorias subsequentes), é incorrer em erro maior. Toda Teoria só é válida até certo ponto/momento: logo forças econômicas determinadas exigem mudanças. Assim caminha a humanidade.

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  2. Entre as principais críticas à Administração Científica destaca-se primeiramente o mecanicismo: a Administração Científica restringiu-se às tarefas e aos fatores diretamente relacionados com o cargo e a função do operário. Embora a organização seja constituída de pessoas, deu-se pouca atenção ao elemento humano e concebeu-se a organização como "um arranjo rígido e estático de peças", ou seja, como uma máquina: assim como construímos uma máquina como um conjunto de peças e especificações também construímos uma organização de acordo com o projeto. Daí a denominação teoria da máquina dada à administração científica (CHIAVENATO, 2011). Os mesmos princípios que Taylor adotou para conciliar os interesses entre patrões e empregados foram a causa de transtornos e críticas sofridas posteriormente. O fato de supor que o empregado age motivado pelo interesse do ganho material e financeiro, produzindo o máximo possível (conceito do Homo economicus), mas sem levar em consideração outros fatores motivacionais importantes, foi, sem dúvida, outro aspecto mecanicista típico dessa teoria. De um modo geral, a abordagem dos engenheiros americanos concebeu a organização dentro de um sentido mecânico e o emprego de técnicas mecanicistas passou a representar a desumanização do trabalho industrial (CHIAVENATO, 2011). A segunda grande crítica refere-se a * superespecialização do operário: na busca da eficiência, a Administração Científica preconizava a especialização do operário por meio da divisão e da subdivisão de toda operação em seus elementos constritivos. As tarefas mais simples - o resultado daquela subdivisão - podem ser mais facilmente ensinadas e a perícia do operário pode ser incrivelmente aumentada. O taylorismo demonstrou que a maneira espontânea com que os trabalhadores executavam suas tarefas era mais fatigante, a menos econômica e menos segura.

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  3. Pôs o seu grande objectivo erra lucrus so não tinha nenho conhecimento centifico em pratica

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  4. Surpresa em saber que podemos ver tudo o QUE Taylor fez

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  5. De facto são argumentos muito pertinentes

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  6. Gostei de ler a teoria de Taylor, é muito bom ,e prende algo que nunca esquecerei .

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  7. Taylor era um burocrata idiota e vem sendo seguido até hoje. Denis

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  8. taylor tá certo se todos fossem como ele o mundo taria mais desenvolvido

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